Um sistema de custos costuma servir para se levantar o custo do produto. Se for um sistema contábil, esse custo do produto será usado para se valorar os estoques. Se for gerencial deverá servir para se definir o custo unitário do produto e o seu preço de venda. E o que isso serve para a gestão da empresa?
– Muito pouco!
Essa teoria de ’custo unitário’ é uma criação ‘aproximada’, pois a empresa não incide em custos ao produzir cada produto. Ela incide em custos quando monta a sua estrutura, aluga o seu prédio, contrata seus funcionários, monta seu estoque inicial de matéria prima, e assim por diante. Ou seja, o ‘custo’ de uma empresa não acontece como os custos costumam deduzir: que a cada unidade produzida vai se agregando custos de mão de obra direta, de mão de obra indireta, de luz, de água, de rateio de aluguel, de outros rateios, e assim por diante. Esse ‘custo’ definido assim é uma ‘opinião’, como dizemos em nosso slogan: “custos são uma opinião, mas dinheiro em caixa é um fato”.
Se o tal ‘custo unitário’ fosse um levantamento correto, não haveria necessidade de se analisar todo mês, as suas variâncias em relação ao volume ou a valores orçados, como sempre tem que ser feito nos modelos de custos tradicionais.
Enfim, em nossa opinião, ‘custos de produção’, servem para sua função contábil e fiscal, ou seja, valorar os estoques, mas o tal ‘custo unitário’ não permite uma decisão segura! Veja, se poderia argumentar que se usa o custo unitário do produto para se chegar ao seu ‘preço de venda’. Mas aí perguntamos: ‘há como saber se esse preço de venda paga todas as contas da empresa?”. E aí nenhum sistema de custos consegue responder essa pergunta.
Então como se usar o custo como um instrumento de gestão?
Pois foi essa a diferença de nosso sistema de custos – o CVC -, para qualquer outro custo: nós respondemos exatamente essa pergunta!
Além disso, nós ao longo dos anos fomos aprendendo qual a melhor forma de se calcular o Ponto de Equilíbrio, o chamado Break-Even Point! Por isso nós o chamamos de “Valor de Ouro’.
Quanto ao custo, ao invés de tentarmos montar qualquer possibilidade de cálculo de um ‘custo unitário’ – sempre mais uma esperança que uma verdade! -, nós nos preocupamos em saber qual é o preço que paga as contas da empresa, ou em outras palavras, qual é o preço que cobre todos os custos fixos da empresa!
Nós não tentamos o impossível cálculo do custo unitário do produto, mas conseguimos chegar ao preço médio ponderado global da empresa. A esse número chamamos de ‘Número de Ouro’!
E é exatamente com esses dois cálculos que fazemos – o ‘Valor de Ouro’ e o ‘Número de Ouro’, que nós damos à empresa o respaldo necessário e suficiente para que ela faça a gestão do seu dia-a-dia de uma forma rentável, e segura.
Saber todo mês qual deve ser a sua meta de faturamento – o seu ‘Valor de Ouro’ -, e o seu preço médio de vendas que conduz ao lucro – o seu ‘Número de Ouro’ levará a empresa a atuar de uma maneira segura e lucrativa.
E é assim que nós usamos custos como um instrumento de gestão.